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Home Notícias Na mídia COMUNICAÇÃO, DIÁLOGO E CONVIVÊNCIA
COMUNICAÇÃO, DIÁLOGO E CONVIVÊNCIA
Na mídia, Reflexões

COMUNICAÇÃO, DIÁLOGO E CONVIVÊNCIA

By Mi Prazeres 12 de novembro de 2018 27 de julho de 2020  comunicação, convivência, desacelera, desacelerar, diálogo, slow, slow living

Leia artigo deste mês, publicado na coluna DESACELERA, de Michelle Prazeres, no site Bellatrix, de Titi Vidal. Original aqui.

 

A “convivência afetiva” é um dos pilares do movimento pela desaceleração. Esta ideia buscar dar conta de que podemos transformar o mundo ao transformar as relações humanas por meio de uma convivência com presença, afeto e plenitude.

Outros quatro pilares (que caminham juntos, de mãos dadas com a convivência) são a atenção plena (que diz respeito a estarmos presentes, aqui e agora, conectados com a presença e o presente); a consciência temporal (que diz respeito a estarmos atentos às nossas prioridades, para saber escolher de forma equilibrada entre elas e as urgências que o mundo apresenta); o comum (que está relacionado com a ideia de cuidado e das relações mais próximas, locais, que orientam a nossa vida em sociedade); e a suficiência (que toca os movimentos de decrescimento, redução de consumo e consumo consciente, a partir de uma relação saudável também com os recursos do planeta e a natureza).

Vamos falar futuramente sobre cada um destes pilares. Hoje, vou centrar na convivência, porque penso que acabamos de viver em nosso país um momento conturbado e de ricos aprendizados no que diz respeito a conviver e comunicar com presença e afeto.

A presença diz respeito a estar de fato aqui e agora, conectados com quem estamos e com o lugar e com os sentidos aqui presentes. Quantas vezes já estivemos em uma conversa, mas com a cabeça em “outro lugar” ou tentando antecipar o que a outra pessoa vai dizer ou mesmo pensando no que vamos responder antes mesmo de nosso interlocutor concluir seu raciocínio?

Esta noção está conectada com a de atenção plena que, por sua vez, está relacionada ao exercício da escuta atenta. Um dos maiores problemas da comunicação hoje é que ela não é – muitas vezes – de fato, comunicação. É excesso de informação, de troca, de fluxo, mas não existe comunicação; porque não existe troca, porque não existe humanidade naquele processo. Não existe conexão, não existe afeto ou vínculo. Não existe, portanto, diálogo. E este fenômeno pode estar relacionado com uso de tecnologias, mas não necessariamente.

Mesmo em uma relação mediada por tecnologia, pode haver presença e afeto. Em alguns casos, existe mais presença e afeto do que em algumas situações presenciais. Quem nunca viveu a experiência de “conversar” pessoalmente com um amigo que, ao olhar a tela do seu telefone celular, diz “pode falar, que estou te ouvindo…”?

As tecnologias podem potencializar a falta de diálogo que existe na sociedade da incomunicação. Mas elas não são causa desta incomunicação.

O diálogo só acontece quando as partes envolvidas naquela relação são capazes de presença, plenitude e troca de afetos. Isso quer dizer que é preciso deixar-se afetar pelo outro, com empatia e capacidade de reconhecimento. E isso também pode acontecer com a mediação tecnológica.

Muitos dos problemas que enfrentamos no mundo, na esfera pública e na extensão tecnológica dela (que são as redes sociais), acontecem, porque as pessoas simplesmente não são capazes de dialogar. Não são capazes de se conectar com o outro, de conceder-lhe a palavra, de reconhecer (e de respeitar) a fala do diferente. De compreender.

Entramos, aqui, no território da comunicação não violenta, tema que me interessa muito e do qual estamos nos aproximando no Desacelera SP, para construir as ideias (e as nossas práticas) de comunicação afetiva. Nas práticas de comunicação não-violenta, o caminho para a compreensão passa, necessariamente, pela conexão, pelo sentido e pela compreensão.

É este sentido da comunicação que marca as relações de convivência afetiva. E ele só se realiza, quando há disponibilidade e um interesse genuíno no outro; no que o outro pode apresentar; na beleza e na divindade do outro.

Para que esta conexão (que é ao mesmo tempo humana, sagrada e divina) se estabeleça, as relações precisam poder acontecer no tempo giusto, no que tempo de que precisam para acontecer. Cultivar e nutrir relações demanda tempo. E presença. A afeto. E vínculo. E troca. E convivência. E viver as relações neste tempo é desacelerar.

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