No que acreditamos

Acreditamos em narrativas que fazem sentido, porque são produzidas a partir de um contato próximo com o objeto da narração. Ao promover este contato, estabelece-se uma relação entre o narrador e o narrado, um enlaçamento ou entrelaçamento, sustentado em um movimento de abertura, observação sensorial e escuta atenta.

Acreditamos em histórias que se sustentam na compreensão e no diálogo como formas primeiras de comunicação humana, que possuem a potência de mobilizar e atravessar tecnologias para conectar pessoas a uma mensagem também humana.

Acreditamos na humanização da comunicação, em mensagens humanas, pois elas mobilizam os sentidos de quem as conta e – justamente por isso – possuem o potencial de conectar quem as acessa. o que nos toca são nossos afetos, que nos constituem como pessoas. Ao mobilizar estes afetos, estas narrativas envolvem pessoas que com elas se identificam. 

Acreditamos que o narrado deve ser compreendido e observado e não necessariamente resolvido ou explicado. Uma história que honre a relação vivida entre o narrador e o narrado não necessariamente é uma história resolutiva ou definitiva. por isso, acreditamos na troca como processo de produção e nos organizamos como coletivo para realizar nossas entregas.

Não produzimos informação e comunicação para o excesso e a desinformação. nossas histórias são vividas, observadas, experimentadas e registradas em um tempo próprio. Respeitamos prazos, mas usamos o tempo para garantir um processo imersivo, artesanal e singular.

Acreditamos que somente uma comunicação humana, aberta, sensorial, observadora e compreensiva pode captar a alma, a verdade e a essência do acontecimento ou objeto a ser narrado.

Acreditamos em uma forma de contar histórias que mobiliza afetos e os transpõe em palavras. Por isso, esta abordagem é capaz de mobilizar afetos dos potenciais receptores para o acontecimento da comunicação, baseado no diálogo e no reconhecimento, capazes de produzir reverberações significativas.