O campo na cidade: hortas dão vida a São Paulo

“A cidade tá subindo
Encostadinha no céu
Homens feito passarinho
Avoando de asa delta

A cidade tá subindo
Ninguém mais pisa no chão
Pedreiros nos edifícios
Só se anda de avião“

– Música de Comadre Fulozinha

Por: Giuliana Pompeu, Julia Guadagnucci, Stéfanni Mota, Téo França.
Original Publicado em A Voz das Mina

Mesmo com 99,1% da população residindo em área urbanizada, o campo ainda resiste em São Paulo e a pequena porcentagem, 0,09%, representa 104.622 habitantes residindo na zona rural, segundo dados do SEADE 2016. São mais de mil pequenos agricultores dentro da “selva de pedras”. De acordo com levantamento feito pela prefeitura, a maior parte dos produtores estão localizados em Parelheiros, extremo da Zona Sul, onde se situa, historicamente, o Cinturão Verde de São Paulo. A viagem de um hora e meia do centro à Zona Sul, a visita a Horta Comunitária do Centro Cultural São Paulo e até mesmo os vasinhos do apartamento desnudam a terra em canteiros de alimentos orgânicos.

Em meio ao concreto, encontramos mãos que cavucam terra e calçam botina. Embora muita gente ainda abasteça a geladeira com alimentos industrializados – que atravessam estados, percorrendo distâncias enormes para chegar até grandes redes de supermercados –, há quem queira plantar a própria comida, construir redes de colaboração baseadas na agricultura familiar e apostar em alimentos mais saudáveis, com menos agrotóxicos e que incentivam diretamente a economia local.

Frente da Horta da Dona Bela no Jardim Imperador, Zona Leste da capital. O terreno é uma concessão da AES Eletropaulo/ © Téo França
Frente da Horta da Dona Bela no Jardim Imperador, Zona Leste da capital. O terreno é uma concessão da AES Eletropaulo/ © Téo França

Os “camponeses urbanos” resistem à urbanização para viver da terra. Essas pessoas entendem o diferencial do que se planta com afeto, se preocupam com a diminuição da poluição (e consequentemente da proliferação de animais sinantrópicos, também conhecidos como “pragas urbanas”, como ratos, baratas e escorpião) e buscam a melhoria da qualidade de vida que o contato com a terra proporciona . São pessoas como Dona Flor e seu marido, companheiros do Movimento dos Trabalhadores sem Teto no Armazém da Cidade, as guardiãs e o guardião da horta da Casa de Cultura do Jardim São Luis e tantos outros que colorem a cidade com o verde vivo das hortaliças. Há um pouco de campo em cada um de nós, e ele resiste na cidade urbanizada que habitamos.

OS CAMPONESES URBANOS

“Deixarei no mundo uma vasta descendência de homens
e mulheres, ligados profundamente
ao trabalho e à terra que os ensinarei a amar.”

–Cora Coralina

Dona Flor, 73 anos, veio da Bahia ainda moça. Dona Francisca, Watson, Dona Zilda compartilham da mesma história de Florisbela. Saíram de suas cidades natais para “tentarem a vida” na cidade grande e para isso abandonaram a enxada e a terra.

Aos 23 anos, Dona Flor chegou a capital paulista com poucos pertences e três bocas para alimentar. Sozinha, precisou enfrentar uma rotina pesada: três empregos, entre serviços de faxina e arrumação. Era preciso deixar as crianças com a vizinha para poder ganhar a vida. Alguns anos mais tarde, Dona Flor conheceu seu segundo marido. Vindo do interior de São Paulo, Antônio partilhava da saudade do campo e tinha as mãos calejadas como as de sua companheira.

Mas foi só aos 68 anos que encontrou sua verdadeira casa em meio a tantas moradias. No Jardim Imperador, Zona Leste de São Paulo, Dona Flor e seu único marido passam o tempo aguando a horta e colhendo seu próprio alimento. A mesma horta alimenta os vizinhos e os clientes de uma pizzaria vegetariana do outro lado da cidade. É dessa venda que o casal tira boa parte do sustento da casa.

Conheça a Horta da Dona Bela na videorreportagem:


“Foi graças à ONG Cidade Sem Fome que conseguimos isso aqui”, conta Dona Flor. A ONG surgiu em 2004 e é responsável por diversas inciativas de Agricultura Urbana em zonas carentes da cidade de São Paulo. É a partir da identificação de terrenos ociosos, que a ONG encontra proprietários (que podem ser instituições públicas, empresas, pessoas físicas, igrejas, escolas, entre outros) dispostos a assinar um contrato de empréstimo do terreno por tempo indeterminado, no qual os moradores da região ficam responsáveis pelo cuidado diário da horta que ali se cria. Com isso, mais de 21 núcleos de hortas já foram implantados e cerca de 4 mil pessoas foram beneficiadas direta ou indiretamente.

No caso da horta de Dona Flor, o terreno é uma área da AES Eletropaulo, mas nem a torre elétrica impediu que o chão fosse coberto por canteiros de verdura. “A horta me faz muito bem. Não sei o que eu faria se não fosse isso!”, revela Dona Flor.

Dona Francisca também era da roça, trabalhava na lavoura quando pequena e desde que se achegou por São Paulo abandonou a terra. Esse ano, a convite do Coletivo Dedo Verde, ela se tornou uma das Guardiãs da Horta na Casa de Cultura São Luís e conta que não imaginava que voltaria a ter esse contato com a terra. Esse cuidado transformou sua vida e de seus companheiros de horta. Veja mais no vídeorreportagem:

https://youtu.be/9eySRlzes0s
Dona Zilda carrega consigo os saberes da cura pelas plantas. Lembrando de sua mãe e avó, ela resgata essa antiga tradição de curandeiras e raízeiras. Antes da ajuda do Coletivo Dedo, ela já havia tentado implementar uma pequena horta de ervas medicinais, mas isso só pode vir a ser realidade quando mais pessoas se organizaram e perceberam a importância desse cultivo.

Para construir a horta de ervas medicinais, a Casa de Cultura São Luís pediu ajuda a equipe médica da Unidade Básica de Saúde da região. E foi através da troca de conhecimentos das medicinas contemporâneas e ancestrais, que algumas plantas foram escolhidas para serem cultivadas nos canteiros da Casa de Cultura São Luís. A começar pelas mudinhas de hortelã, cada planta tem sua função natural de ajudar na medicina mais básica da comunidade.

PLANTANDO COLETIVIDADE

Além dos alimentos livres de agrotóxicos, da melhoria da qualidade de vida as inciativas de hortas urbanas incentivam a coletividade e a cooperação. Em contraposição do pensamento individualista e consumista que fazem parte da dinâmica das cidades, o plantio, na maioria das vezes, é feito em mutirões, isto é, define-se um dia para que todos juntos participem do processo. As tarefas são divididas entre os participantes e cada um contribui da maneira que pode, respeitando os seus limites e os limites do outro.

Na palestra de Peter Webb, australiano idealizador da Permacultura, ele nos conta como a natureza nos ensina a trabalhar com a visão sistêmica da vida, isto é, contextualizando as partes para compreender o todo. Peter também frisa que são importantes espaços que nos encorajem a experimentar e descobrir as habilidades individuais. As hortas comunitárias são exemplos de espaços dessa natureza, que estimulam as pessoas a explorarem suas habilidades individuais e seu convívio em coletivo.

A coletividade não é um fator secundário para a existência de uma horta urbana. Quando trabalhamos dentro do espaço urbano, o maior desafio é lidar com o outro, como comenta Perter Webb: “planejar a organização da terra, do plantio, lidar com as plantas e com os animais e simples, a conivência urbana nos coloca o desafio de lidar com as pessoas”. Com a correria da cidade grande, os deslocamentos e a rotina atarefada é necessário um coletivo que sustente e cumpra com as demandas da horta sem que essa atividade se torne cansativa e atrapalhe as outras obrigações. Para que isso seja possível, o número de hortas coletivas na cidade precisa aumentar, para que as pessoas tenham a possibilidade de ter essa vivência sem precisar realizar mais um grande deslocamento.

Um exemplo disso é a Horta Comunitária do Centro Cultural São Paulo, onde moradores da região tiveram a iniciativa de começar uma horta nesse espaço público, como nos conta André Ruoppolo, morador do bairro Paraíso na videorreportagem:


Além da coletividade, as hortas comunitárias nos fazem refletir sobre nosso padrão de consumo. No CCSP, os alimentos plantados é propriedade coletiva e qualquer um, até mesmo quem não participou do mutirão, pode fazer a colheita. É um desapego da ideia de posse que baseia muita das nossas relações e todos dão o seu melhor para colherem um alface, uma abóbora, um tomate ou a satisfação de saber que alguém está se nutrindo com alimentos saudáveis.

ECONOMIA HUMANA

A relação que se estabelece com os consumidores faz parte de uma rede de economia solidária, uma economia mais humana que busca incentivar a produção local e assim o consumidor canaliza seus próprios recursos para viabilizar a continuidade de um processo de produção ambientalmente responsável e socialmente justo.

Essa forma diferente de consumir e estabelecer trocas entre os agentes da comunidade acaba se propagando para outras instâncias do consumo, como é o caso do Banco Autogestão da Casa de Cultura São Luís. Nesse banco, o morador leva uma quantidade de óleo de cozinha usado e troca pela moeda “Autogestão” que pode ser usada para adquirir outros produtos. Dessa forma, não só uma economia solidária se estabelece, mas também uma conscientização é gerada entre os moradores da comunidade com relação aos prejuízos do descarte indevido do óleo de cozinha. Que inclusive, é responsável pela proliferação das chamadas pragas urbanas: ratos, baratas e escorpiões.

O ato de consumir passa a ter uma nova dimensão, mais política e com força para reivindicar o acesso a alimentos saudáveis provenientes da agricultura familiar. As cooperativas de consumidores de produtos ecológicos, como a Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA), cria redes de pessoas que apoiam a agricultura familiar a partir de uma fidelização do consumo de alimentos. “Nós pagamos um valor trimestral e retiramos alimentos em toda a semana. O valor não é apenas referente ao consumo dos alimentos, mas fortemente a um apoio a agricultura familiar.”, comenta Silvia Corbucci do CSA São Paulo.

A partir dessa economia, as famílias da cidade que trabalham com o cultivo da sua pequena propriedade conseguem ter estabilidade para tal. Passam a ter uma garantia de recursos para trabalhar na terra como fonte primária de renda.

Quando se trata de agricultura, a economia solidária coloca produtor e consumidor lado a lado. O produtor aumenta sua renda, gerando autonomia para sua família e democratiza o acesso a produtos ecológicos. O consumidor tem acesso a uma agrobiodiversidade muito maior e estabelece uma outra relação de troca com o produtor, estimulando um intercâmbio de conhecimentos.

EXISTE MATA ATLÂNTICA EM SP!

No extremo sul da cidade de São Paulo, a região periférica de Parelheiros ainda respira ar puro. Muito distante dos centros comerciais da capital, a região possui uma reserva de mata atlântica preservada e explorada por alguns moradores da região, que fazem da terra seu ambiente de trabalho e principal meio de sobrevivência.

Ainda em 2012, um grupo de agricultores familiares foram certificados como produtores orgânicos pelo Ministério da Agricultura. Depois da primeira batalha vencida pelo “sele” de reconhecimento, a luta continua para atrair o interesse dos consumidores da grande cidade. É através de grandes feiras de produtos orgânicos, organizadas em vários pontos da cidade, que esses trabalhadores buscam vender os alimentos e mostrar para a população que é possível se alimentar melhor incentivando o cultivo familiar.

A promoção dessas feiras, importantes espaços de fomento a cultura de um consumo mais consciente, passa pela responsabilidade não só da sociedade civil, mas também do poder público. São preciso parcerias com a prefeitura para que espaços de uso público da cidade, como parques e praças, possam ser palco dessas grandes feiras que movimentam a economia local e o trabalho autônomo com a terra que nos resta.

O processo de desmatamento continua avançando na cidade de São Paulo. Os diversos Parques Estaduais que cercam a cidade e as propriedades com maior área verde estão diminuindo. Essas áreas são uma importante parte do Cinturão Verde da cidade de São Paulo, responsável por garantir uma melhor qualidade de vida para a população. Além dos ganhos na qualidade do ar, é nesses espaços que a sociedade pode encontrar um contato com a terra e desenvolver alguma relação.

SOBERANIA ALIMENTAR

“Um primeiro ponto diz respeito à qualidade dos alimentos e sua sanidade. Ou seja, todos devem ter acesso a alimentos de boa qualidade nutricional e que sejam isentos de componentes químicos que possam prejudicar a saúde humana” – Caderno de Segurança Alimentar.

E ai, como você define a sua alimentação?

O princípio da soberania alimentar é poder decidir como alimentar-se. Este conceito foi definido formalmente pela Via Capesina – movimento internacional que coordena organizações camponesas de pequenos e médios agricultores – como “o direito de cada nação a manter e desenvolver os seus alimentos, tendo em conta a diversidade cultural e produtiva”. As politicas agrícolas e alimentares atuais não permitem tal autonomia. A monocultura vem dominando os campos em benefícios de empresas capitalistas e tirando o direito dos pequenos agricultores de decidir o que cultivam, quais informações serão disponibilizadas, como será o acesso à terra e as recursos necessários para trabalhar nela. Tudo isso está passando pela privatização de empresas, especulação, modificações que desrespeitam a natureza.

A produção de alimento independente nos promove essa autonomia de decidir como plantar, o que plantar e o resultado é um alimento seguro, de confiança e procedência conhecida. Os alimentos que compramos no mercado percorrem distâncias enormes para chegar do seu local de produção até os pontos de venda. Para realizar esse deslocamento é necessário recursos dispensáveis em um economia baseada nas relações locais. Veja no infográfico a seguir:

Quilômetros percorridos pelos alimentos disponíveis no Supermercado Dia/ © Téo França
Quilômetros percorridos pelos alimentos disponíveis no Supermercado Dia/ © Téo França

Os transgênicos são outro exemplo de risco que demostram o quanto nossa alimentação é vulnerável. Até hoje, não foram apresentados estudos que garantam que o consumo de alimentos transgênicos seja seguro para a saúde. O Brasil ocupa o 2º lugar entre os países que mais cultivam variedades geneticamente modificadas de grãos e fibras no mundo, segundo o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia. Em 2013, foram cultivados 40,3 milhões de hectares com soja, milho e algodão transgênicos.

O uso excessivo de transgênicos está diretamente ligado à atual política agrícola do país que cresce na base da concentração de terras e na produção para exportação. Visando maximizar o rendimento, as monoculturas sobrevivem na base da dependência do uso dos pacotes agroquímicos (adubos, sementes melhoradas e venenos).

Em 2011, um grupo de pessoas lançou a Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida com o objetivo de sensibilizar a população brasileira para os riscos que os agrotóxicos representam e, a partir daí, tomar medidas para frear seu uso no Brasil.

A Campanha luta por um outro modelo de desenvolvimento agrário. “Por uma agricultura que valoriza a agroecologia ao invés dos agrotóxicos e transgênicos, que acredita no campesinato e não no agronegócio, que considera a vida mais importante do que o lucro das empresas.”, como eles mesmos descrevem.

Dentro dos novos modelos de produção, como a Agroecologia, a Agricultura Orgânica, Biodinâmica, Ecológica, Natural, a Permacultura, etc, é possível produzir alimentos (para toda a sociedade!) sem o uso de produtos químicos, além de gerar renda para os produtores. Nesses sisemstemas, o importante é manter uma paisagem diversificada e equilibrada onde cada planta, animal, bactéria e pessoa formem um único organismo e juntos cooperam para saúde do sistema.

Diferente do que muitos pensam, quem alimenta a cidade é o pequeno agricultor. 70% dos alimentos consumidos em todo o País são produzidos pela agricultura familiar, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Alguns grupos de alimentos presentes no prato dos brasileiros que tem a presença na produção da agricultura familiar são: mandioca (87%), feijão (70%), carne suína (59%), leite (58%), carne de aves (50%) e milho (46%).

De grande importância para o Brasil, a agricultura familiar deveria ser mais valorizada. Um dos principais problemas enfrentados por esse sistema é concentração da posse de terras nas mãos de poucos. Segundo dados do Censo Pecuário do IBGE de 2006, 15,6% do total dos estabelecimentos não familiares ocupam 75,7% do total das terras do país. Veja os gráficos produzidos pela CoDAF:

PANCS: O MATO DE COMER

As monoculturas não presam pela diversidade de plantas e por isso grande parte de espécies que podemos nos alimentar entrou em processo de extinção e desuso nas receitas. No Brasil, existe pelo menos 3 mil espécies de plantas alimentícias, entretanto 90% dos alimentos consumidos vêm de somente 20 tipos.

Essas plantas “desconhecidas” são chamadas de PANCS (Plantas Alimentícias Não-Convencionais). Em sua maioria, são plantas que crescem espontaneamente e não são populares pelo seu valor alimentício. Também podem ser consideradas PANCS partes de frutos e verduras que não costumamos comer como o “coração” de banana e folhas de beterraba e de cenoura.

Muitas dessas plantas possuem valor nutricional mais alto do que suas semelhantes e convencionais, como a ora-pro-nóbis, conhecida como “carne de pobre” pelo alto teor de proteína. Além do benefício nutricional, as PANCS são importantes na expressão cultural de determinadas populações. Na na Casa de Cultura São Luís o plantio de ora-pro-nóbis, peixinho, taioba, capuchinha, entre outras faz parte do resgate da ancestralidade da comunidade. Quando uma dessas plantas some, também some parte da tradição, da cultura e da herança de nossos pais e avós.

COMO PARTICIPAR?

Há diversas maneiras de ajudar a construir uma nova cultura alimentícia e de plantio. Desde apoiar ONGs que trabalhar com a montagem de hortas (a ONG Cidade Sem Fome, por exemplo), como a participação em mutirões ou a colaboração nas escalas de regas de hortas já existentes. As hortas estão espalhadas por diversos lugares: escolas, praças, parques, terrenos antes improdutivos.

Mapa colaborativo das hortas urbanas de São Paulo. Colabore!

Para quem quer montar sua própria horta, o ideal é se orientar na Subprefeitura do bairro. Também é possível buscar a concessionária de energia elétrica para buscar algum terreno junto às torres de transmissão disponível para montagem da horta. Mas é importante lembrar que vivemos em uma cidade cheia de poluição e por isso, antes de sair plantando, colhendo e comendo, é preciso verificar se o solo está em condições favoráveis.

Se sua casa tem cantinho que bate sol você pode pegar algumas dicas para os companheiros do grupo Hortelões Urbanos (no Facebook) e fazer sua horta em vasinhos. Tem também alguns cursos gratuitos da Prefeitura, como é o caso da Escola de Jardinagem, da UMAPAZ (Universidade Livre do Meio Ambiente) ligada à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que promove rotineiramente cursos, palestras e oficinas sobre a montagem de hortas.

Você também pode baixar PDFs gratuitos sobre Agricultura Urbana aqui.

 

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